Os telefonemas dos Militares da GNR a Pedro Dias
Nas duas a três horas que se seguiram aos crimes, vários elementos da GNR contactaram telefonicamente com Pedro Dias, numa altura em que este ainda mantinha o telemóvel ativo.
Na altura, estava já em curso e no terreno a investigação por parte de inspetores da Polícia Judiciária da Guarda.
Este terá sido um dos mais importantes aspetos dos atritos entre as duas polícias que, dias depois, acabariam por resultar em reuniões de emergência e numa sucessão de declarações apaziguadoras por parte de elementos do Governo e responsáveis das duas forças de segurança.
Ao que o JN apurou, todos os contactos telefónicos estarão referenciados no inquérito e os militares que os fizeram já terão sido mesmo formalmente inquiridos sobre os telefonemas efetuados numa altura que poderá ter afetado crucialmente a investigação. É que, a partir desse momento, Pedro Dias terá desligado o aparelho impossibilitando, entre outras coisas, a sua localização através de meios técnicos. Sobre estes contactos nada terá sido comunicado na altura à Polícia Judiciária que tinha a seu cargo a investigação.
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