MANUEL LUÍS GOUCHA quis deixar o seu parecer no seu site “O cabaré do Goucha” sobre tudo o que tem acontecido nos últimos dias a CRISTINA FERREIRA.
O apresentador defendou com “unhas e dentes” a sua colega e amiga e escreveu mesmo “Não se metam com a “saloia” da Malveira! Eu, que a amo, sei que não vai ficar por aqui. “E o que vier será sempre melhor!”.
Goucha foi duro nas palavras a quem quis “maltratar” Cristina e não poupou nas crítcas: ” Muitos dos que usaram da ignomínia, como se alguma vez a Cristina tivesse ficado a dever um cêntimo de salário que fosse, são os mesmos que, antes da noticia do fim da revista, a bajulavam”.
Num texto feroz, o apresentador escreveu:
“… assisti a tudo quanto se disse na última semana sobre a revista Cristina e a própria que lhe dá nome e nervo, sabendo há cerca de um mês que estes dias iriam chegar: o dia em que a “Masemba” dá conta do fim de um contrato que unia as duas partes, não deixando contudo de elogiar todo um trabalho inovador e desafiador, desenvolvido durante dois anos com resultados surpreendentes a nível de vendas e de impacto jornalístico e o dia em que começariam nas fétidas redes sociais os habituais comentários de quem exulta com o fracasso alheio. “Estava-se mesmo a ver que a revista iria durar pouco!”, “Onde é que a saloia da Malveira tem categoria para ter uma revista?”, “Ainda bem que acabou, que nem para limpar o cú servia”… isto só para ilustrar com três exemplos quase inofensivos até onde chega a fealdade humana.
Muitos dos que usaram da ignomínia, como se alguma vez a Cristina tivesse ficado a dever um cêntimo de salário que fosse, são os mesmos que, antes da noticia do fim da revista, a bajulavam, submissos e rastejantes. Mas do que eu estava mesmo à espera era do dia de hoje, que lá diz o povo: ”quem ri por último, ri melhor!”. Regressada de curtas férias, convocou a imprensa para as sete horas deste dia sete (nada, mas nada mesmo, é deixado ao acaso) para anunciar o que só os que verdadeiramente a conhecem pressentiam: a revista Cristina é para continuar, tal como a sabemos: em papel, tinta, impressão, verdade, desafio, paixão. A partir de agora é a própria Cristina quem assume totalmente o risco (acham porventura que tal decisão foi tomada de um dia para o outro ou durante as férias?) consciente de que o falhanço faz parte do jogo maior. Lembra-se da polémica que estourou logo no inicio da saída da primeira revista para as bancas, essa que vendeu 100.000 exemplares (assustador, não é ?!) e que tinha a ver com o facto da Cristina ser directora (que não podia ser, disse a Entidade Reguladora, por não ter carteira de jornalista e fazer publicidade, e não é isso que agora está em causa, regras são regras e estas têm a ver com deontologia), polémica essa aproveitada com avidez pela mesma imprensa e pelas cloacas digitais que regularmente dejectam ódio e veneno? Pois bem, lá diz o ditado (e eu com o povo, que é, verdadeiramente, quem gosta de nós) que a “vingança é um prato que se serve frio”: que dirão agora que já se sabe que a Cristina é a dona da revista? Não tenho dúvidas, depois desta notícia, que os bajuladores de “ontem” serão os mesmos de amanhã, untuosos, servis e obscuros, face a quem persegue os sonhos com honestidade, talento, dedicação e criatividade. Com que direito é-se tão falho de respeito perante o trabalho do outro?”