Dez boatos que circulam nas redes sociais e deixa internautas alarmados…

Dez histórias falsas que circulam na Internet, mas que deixam os internautas alarmados. Relatos como estes fizeram com que a PSP tenha avançado, com uma campanha de esclarecimento.

Será que é esmo boatos, u forma de desviar atenções? Que achas? Deixa a tua opinião.

Crianças levadas junto a escola

Um trio de “romenos”, numa carrinha, ronda escolas do Grande Porto para raptar crianças. Em Custóias, a vítima foi uma “miúda de 12 anos”. O falso alerta chega a dizer que “a Polícia apanhou dois”, mas “falta saber quantos mais há por aí”. E avisa que “eles andam” por S. Mamede de Infesta, Leça da Palmeira, Gondomar, Senhora da Hora, Matosinhos, Cerco, S. Roque, Rio Tinto, Maia e Águas Santas. Os pais são aconselhados a não deixar os filhos sozinhos e a levá-los e buscá-los à escola.

Mulher árabe agradece e deixa aviso

Uma mulher árabe é a personagem principal deste boato que tem ganho força nas redes sociais nos últimos dias. Ao cruzar-se na rua com um transeunte, este, inadvertidamente, choca com ela, fazendo com que esta deixe cair a carteira, que ele prontamente apanha. Num suposto sinal de agradecimento, a mulher, alegadamente vestida com uma burka, retribuiu a gentileza com o aviso a essa pessoa de não deve sair à rua no Porto na noite da passagem de ano, devido a uma pretensa ameaça terrorista.

Criança perdida na rua é isco

Uma criança deambula pela estrada, desorientada, com um papel na mão a indicar uma morada. Pede a outra criança ou jovem que por ela passar para levá-la àquela residência. Mas tudo não passa de “um novo método de sequestro”, levado a cabo por “máfias de Leste a operar em Portugal”, dizem as mensagens. Os pais são aconselhados a instruir os filhos para, ao ser confrontados com uma situação daquelas, levarem a criança “perdida” para uma esquadra e não para a morada indicada.

Mulheres enganadas com perfume

Acontece em “shoppings de todo o distrito do Porto”. Mulheres são abordadas nos parques de estacionamento por dois homens que propõem a venda de um perfume, apresentado como sendo barato e de boa qualidade. Fazem uma demonstração do aroma, mas, afinal, não se trata de perfume e sim de “éter”, que faz as vítimas desmaiar em segundos. Os ladrões aproveitam para roubar tudo o que as mulheres “levam de valor”. O alerta é acompanhado de um relato na primeira pessoa.

Casas marcadas com adesivos

Autocolantes com símbolos são colados pelos gangues de assaltantes junto aos portões e caixas de correio das residências que selecionam como alvos. É uma forma de comunicação por código, com o objetivo de assinalar as fragilidades de segurança de cada habitação. Os símbolos contidos nos adesivos indicam, por exemplo, se a casa está vazia em determinado período do dia, se lá moram idosos ou crianças e se é “mais fácil” de assaltar durante a manhã, tarde ou noite.

Atacam nos semáforos com acordeão

A abordagem é feita nos semáforos por um “indivíduo de Leste”, que toca acordeão. O caso narrado aconteceu na Av. do Marechal Gomes da Costa, no Porto, “em pleno dia”. O condutor prepara-se para entregar 50 cêntimos ao pedinte e, ao abrir o vidro, o indivíduo aponta-lhe uma uma faca ao pescoço e obriga-o a dar-lhe o telemóvel e a carteira. É uma “rede organizada” que tem atacado da mesma forma em Lisboa e que “também se dedica ao tráfico de crianças e roubo de bebés”.

Manchas de tinta para roubar carros

É “um novo método de roubo”, também atribuído a “máfias de Leste”, que surgiu “nos últimos dias” em Portugal. Já fez vítimas ” em alguns pontos do país”. Os ladrões selecionam carros estacionados em locais isolados e mancham o puxador da porta com “pingos de tinta que parecem sangue e escondem-se”. Quando o condutor chega à viatura, apressa-se a limpar as manchas e é imediatamente cercado. Os criminosos roubam-lhe os bens que possui e, por vezes, até a viatura.

Roubos com metralhadora em concertos

Dez “ucranianos” promovem um concerto de música sinfónica de apoio aos emigrantes de Leste, no teatro, em Coimbra. Depois de se apagarem as luzes para dar início ao espetáculo, um deles saca de uma “metralhadora”, enquanto os cúmplices roubam os bens dos espetadores. O mesmo grupo já tinha cometido assaltos do género “noutras cidades de província”. O alerta menciona também roubos violentos a condutores perpetrados em semáforos em Braga, Porto, Coimbra e Lisboa.

Ovos atirados contra os para-brisas

É chamada a “atenção” aos condutores das zonas de Braga, Porto, Coimbra e Lisboa. “Grupos romenos”, durante a noite, atiram um ovo contra o para-brisas dos carros, para que o condutor pare a marcha e seja assaltado. Num “aviso” em que é usado o símbolo da PSP, são dados conselhos aos automobilistas, como manter a calma, “jamais deitar água no para-brisas”, acelerar e fugir, porque “os ladrões estão por perto”. “Mas sobretudo não percas os nervos e usa o telemóvel, se for necessário”, alerta.

Esquema de emboscada a condutores

Esperam que os condutores saiam dos carros e removem as matrículas. Escondem-se e esperam que o dono regresse à viatura, seguindo-o. Já em andamento, ultrapassam o carro do visado e mostram estar na posse da placa da matrícula, dando a entender que tinha caído. O condutor para e é assaltado com violência. “Parar é tudo aquilo que não se deve fazer neste caso (…) Aí será tarde de mais e será uma sorte se não forem violentamente espancados, raptados, feridos ou mortos”, é referido.

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