Como destruir um Ferrari em 2 segundos
Veja como um jovem, que decidiu oferecer a si próprio a experiência de conduzir um Ferrari 458 Italia, alugando-o, exagerou na sorte e na pressão sobre o acelerador, destruindo-o contra o rail.
Seja como prenda de aniversário, casamento, ou porque terminou o curso superior, conduzir um Ferrari durante uns dias, é decididamente uma experiência inesquecível, especialmente para quem gosta de automóveis.
E a experiência deste jovem americano foi ainda mais memorável, mas não necessariamente pelos melhores motivos.
O 458 Italia é uma máquina infernal, mas como todos os automóveis, mesmo os mais assanhados, vem equipado de série com acelerador e travão, pelo que só anda o que o condutor do momento lhe pedir. E o superdesportivo italiano até consegue circular bastante devagar, com o imponente V8 atmosférico, com 4,5 litros de cilindrada, a ronronar de forma tão agradável e envolvente que até dispensa o rádio, por muito bom que seja o sistema Hi-Fi.
Mas o condutor americano queria a experiência completa, o que certamente passou pelas selfies iniciais e por impressionar a sua acompanhante. Numa estrada sinuosa do Colorado, com pouco trânsito à excepção de outros superdesportivos que se deslocavam em grupo, o condutor decidiu puxar um pouco mais pelos 570 cv, puros-sangue que levam o modelo até aos 100 km/h em apenas 3,4 segundos, para depois o empurrarem até aos 325 km/h se continuar a acelerar.
A rodar em fila atrás de outros superdesportivos, o deliciado condutor deixou-se ficar um pouco para trás, de forma a poder sentir o potencial de aceleração do 458. E sentiu. À primeira curva relativamente mais lenta, um pequeno exagero na velocidade de entrada em curva, misturada com uma pitada de falta de experiência e uma total ausência de jeito para a coisa, levou o Ferrari a acertar de forma algo violenta no rail que, felizmente, limitava a estrada, pois de contrários os danos seriam bem maiores.
A boa notícia é que, para alguém do orgulho, ninguém saiu ferido do toque. À excepção do Ferrari, que entre a ficha, a suspensão, jante, pneu, e provavelmente a zona frontal do chassi (que não foi concebida para fazer de carrinho de choque), vai dar origem a uma conta calada. A má notícia é que ficou tudo registado em vídeo. Com som e tudo. Isto porque a Oxotic Supercar Driving Experience, que opera no estado do Colorado, aluga estas bombas para passeios relativamente curtos, devidamente equipadas com sistemas de gravação, para mais tarde recordar. Apenas desconhecemos a franquia do seguro, que obviamente ficou a cargo do cliente e que certamente elevou o custo destas pequenas voltinhas pelas estradas locais, que são propostas a partir dos 95 dólares e que podem chegar aos 800.
Se bater, sai um pouco mais caro…
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