Chegou a Portugal, chama-se K2, a droga que está a alarmar as autoridades

Fabricantes desta droga sintética contornam a legislação e conseguem colocar no mercado uma droga barata, com composição química variável mas com efeitos sempre devastadores. O problema começou por ser mais visível nos EUA, atravessou fronteiras e não pára de crescer

Consumir K2 é uma roleta russa. Também conhecida como Spice ou, muito simplesmente, marijuana sintética, a designação da droga varia mas é ainda mais variável a sua composição, o que dificulta a avaliação dos seus efeitos, por um lado, e por outro torna mais fácil manter a substância na fronteira da legalidade, ao integrar componentes químicos mais ou menos permitidos, mas em misturas e dosagens cujas consequências são devastadoras.
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Na verdade, esta é uma droga que nada tem que ver com a marijuana, não sendo sequer uma planta. Em 2012, quando um dos primeiros surtos de consumo fez disparar todos os alarmes nos EUA, as autoridades perceberam estar a lidar com um alucinogéno particularmente perigoso e apressaram-se a emitir alertas, chamando a atenção para os riscos extremos de o consumir.

Ansiedade elevada, comportamento violento, espasmos e alucinações – são casos detetados que levaram a que os consumidores fossem apelidados de “zombies”, tal a sua aparência física, os desmaios frequentes e a forma como ficavam inertes no chão sob o efeito da K2.

Apesar dos avisos, o consumo de marijuana sintética tem continuado a aumentar e, como sempre acontece quando se fala de estupefacientes, ultrapassou fronteiras.

Fonte: expresso
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