Médico espanhol, revela VERDADE CHOCANTE sobre negócio das listas de espera nos Hospitais Portugueses!

Um médico espanhol, sem papas na língua decidiu ser frontal e explicar os motivos pelos quais existem listas de espera em Portugal. Agora todos ficarão a perceber porque temos listas de espera no SNS e o negócio por detrás.

“O problema são os governos todos, que têm permitido transformar Portugal num paraíso dos criminosos e num inferno, para os inocentes. Governos que apoiam e promovem um mau serviço público e assim empurram o cidadão para os privados.”
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Um médico espanhol, e a sua equipa, em 6 dias operou tanto, como 5 médicos num ano e por metade do preço cobrado na privada.

“Em seis dias, um oftalmologista espanhol realizou 234 cirurgias a doentes com cataratas no Hospital Nsa Srª do Rosário, no Barreiro, num processo que está a “indignar” a Ordem dos Médicos. Os preços praticados são altamente concorrenciais, tendo sido esta a solução encontrada pelo hospital para combater a lista de espera.

O paciente mais antigo já aguardava desde Janeiro de 2007, tendo ultrapassado o prazo limite de espera de uma cirurgia. No ano passado chegaram a existir 616 novas propostas cirúrgicas em espera naquela unidade de saúde.

“Eu … sei porque há listas de espera tão grandes em Portugal. É que por cada operação no privado cobram cerca de dois mil euros”, diz o oftalmologista espanhol, que cobrou 900 euros por cada operação realizada no Barreiro.

“Tive a curiosidade de saber qual é a média de cirurgias mensais no hospital e verifiquei que em Janeiro se fizeram 28 intervenções, sendo que 21 dos doentes foram operados com anestesia geral”, referiu, sustentando que a sua técnica já nada tem a ver com esse método.

Por cá, continuam a realizar-se contratos ruinosos para o estado, mas lucrativos para quem gosta de se aproveitar dos contribuintes. Ao mesmo tempo que se promove o aumento das listas de espera, tornando-as rentáveis.

1 – “Oftalmologista encaixou mais de um milhão de euros por cirurgias em horário de trabalho
O Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) criado em 2004 para gerir as listas de espera em Portugal está a revelar-se proveitoso para médicos que têm recebido extras para fazerem operações que, na prática, ocorrem durante o seu tempo de trabalho normal.(…)
Segundo a IGAS, citada pelo jornal, os hospitais do SNS suportam “um elevado peso remuneratório mercê de sobreposições entre a produção cirúrgica adicional e os tempos normais de trabalho”, tendo a Inspecção-geral constatado “a concentração da produção cirúrgica adicional, nos anos de 2009 e 2012, quase sempre pelos mesmos profissionais, sendo que em situação irregular, por sobreposição com horário normal de trabalho, se destacou a de um médico oftalmologista com peso superior a um milhão de euros”.
Este médico não é o único, diz o Público, que exemplifica ainda com o caso de uma médica anestesista e outros quatro cirurgiões que receberam extras sem registarem as suas horas de trabalho nos serviços. O coordenado do SIGIC, Pedro Gomes, ouvido pelo Publico, diz que estes são casos “absolutamente residuais”.

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