Há casas muito estranhas – mas estas dez parecem ficção! Adorarias ter uma destas!

Há para várias bolsas e estilos de vida, nos quatro cantos do mundo. Mas se sofre de vertigens ou não sabe nadar a escolha complica-se. Em qual preferia viver? Veja as fotos

Há casas para todos os gostos, por esse mundo fora. Luxuosas ou modestas, enormes ou minimalistas, isoladas ou umas em cima das outras – e por aí fora. Dentro dos vários géneros, não faltam construções estranhas, esquisitas, excêntricas. E depois há um grupo um pouco mais restrito de casas que mais parecem ficção, de tão inimagináveis. Mostramos-lhe dez, umas mais futuristas que outras.

The Skysphere, Nova Zelândia

O neozelandês Jono Williams sempre gostou de construir casas em árvores, mas o seu último projeto de habitação temporária é mais sofisticado – embora com o mesmo conceito minimalista. Sem cozinha nem casa de banho, a única divisão, envidraçada a toda a volta, é preenchida por uma cama, um sofá e um projetor. O acesso é feito por uma porta que só abre com impressão digital e, para chegar ao topo, é necessário trepar por uma escada no interior do “tubo” que suporta a torre. A vista é uma mais-valia desta casa transportável e sustentada exclusivamente por energia solar. O frigorífico, escondido debaixo do sofá, entrega bebidas em resposta a ordens do proprietário, dadas via telemóvel, que controla todos os dispositivos eletrónicos.
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Katskhi Pillar, Geórgia

No topo desta rocha com 40 metros de altura, há uma igreja que data do Século IX ou X, mas que permaneceu inacessível, durante centenas de anos, até um alpinista se aventurar a escalar a pedra gigante, em 1944. Como foi lá parar o templo e como lhe acediam, ninguém sabe ao certo. Mas, em meados dos anos 90, o monge eremita Maxim Qavtaradze fez daquele lugar de culto a sua casa – mais tarde restaurada através de fundos estatais. O monge passa ali a maior parte dos dias (comida e outros bens de primeira necessidade são entregues por via de um sistema de roldanas), mas de vez em quando desce uma enorme escada para conversar com os devotos que frequentam a igreja entretanto erguida lá em baixo.
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The Pole House, Austrália

Esta casa de praia, cujo acesso é feito exclusivamente através de uma ponte pedonal, situa-se numa pequena localidade do sudeste australiano que não tem mais de 500 habitantes. No entanto, Fairhaven Beach é um destino de férias muito procurado nos períodos de mais calor e a terra enche-se de turistas. A Pole House, um projeto do ateliê F2 Architecture studio, é das casas para alugar mais cobiçadas.
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Boing 727, Estados Unidos

Já era muito estranho a cabeleireira americana Joanne Ussery dizer às amigas que se ia mudar para um avião, quanto mais acrescentar que metade do aparelho ficaria apoiada numa margem elevada de um lago e a outra suspensa sobre o mesmo, na iminência de cair. Mas, depois de ter ficado desalojada na sequência de uma tempestade, ela foi em frente com as duas ideias: em 1994, comprou um Boing 727 avariado por dois mil dólares, gastou mais quatro mil para poder “poisar” naquele lugar, no estado do Mississippi, e outros 24 mil a remodelar os interiores. A casa de banho, com jacuzzi, é no cockpit.
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O abrigo, Sérvia

Poucos se lembrariam de erguer uma casa em cima desta pequena rocha no rio Drina, perto da cidade sérvia de Bajina Basta, mas um grupo de jovens não apenas teve a ideia como a concretizou, em 1968. A casa foi pensada para ser uma espécie de porto de abrigo para este grupo de amigos, que costumava nadar no rio e apanhar banhos de sol em cima da rocha. O “upgrade” resultou numa construção de um quarto único, cuja cobertura serviu na perfeição o propósito de os proteger o sol. Tantos anos depois, e com algumas intervenções pelo meio, a estrutura ainda resiste. Esta fotografia foi captada em 2013.
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A Casa Verde, Áustria

Situada na pequena localidade austríaca de Frohnleiten, esta casa recria uma ilusão de ótica através de escadas que vão dar a lado nenhum, mas é o seu revestimento que mais a distingue. O projeto do ateliê Weichlbauer Ortis Architect idealizou paredes exteriores cobertas de relva artificial, para melhor combinarem com a paisagem. E o resultado é uma construção que praticamente se encaixa na natureza em redor.
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Take the Rev House, sobre a água

Por ser flutuante, esta casa não tem pátria. É um barco e, portanto, qualquer curso de água com o mínimo de profundidade lhe serve de morada. Foi desenhada por encomenda e como um “objeto de lazer”, mas para quem não enjoa a navegar até pode servir de habitação permanente. O preço destas “moradias aquáticas” não é divulgado e algo nos diz que uma das razões é para não nos assustarem.
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The Mirror Cube, Suécia

Não foi fácil encontrar a fotografia com o ângulo certo para mostrar este quarto do Tree Hotel, na pequena localidade sueca de Harads. Na maioria das imagens, os espelhos exteriores refletem de tal forma as árvores em volta que o cubo envidraçado, erguido no meio de troncos, mal se consegue detetar. A ideia é mesmo essa: tornar invisível este cubo de oito metros quadrados.
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Casa da Árvore, Bélgica

De um lado, o arquiteto alemão Andreas Wenning colocou a sala. Do outro, desenhou a cozinha. Para ir de uma ponta à outra desta casa na região belga de Limburg, é obrigatório passar pela rua. Nos dias de chuva há uma cobertura que minimiza os “danos”, mas no fundo é o preço a pagar por quem nunca abandonou o sonho de criança de viver numa casa de árvore e lhe juntou o desejo de usufruir de um espaço amplo com todas as condições. Não se pode ter tudo. A propósito: aqueles “pés” onde assenta a estrutura, a fazerem lembrar uma tarântula, seriam mesmo necessários?
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Casa Heliotrópio, Alemanha

Tal como as flores do género de plantas que lhe dá o nome, também esta casa na cidade alemã de Friburgo tem a particularidade de aproveitar o movimento do Sol para dele tirar o melhor proveito, no caso na regulação da temperatura no interior. Se está calor em casa, “oferece-lhe” a face mais protegida contra os raios; se está frio, roda para lhe “mostrar” o lado que permite a entrada de mais calor. O painel solar no telhado trabalha de forma independente. O arquiteto Rolf Disch idealizou a casa para seu usufruto.
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