Recebeu salário durante 10 anos mas nunca trabalhou

Carles Recio é conhecido no Arquivo Geral e Fotográfico de Valência como “O Homem que Nunca Estava Lá”. Durante 10 anos, o homem picou o ponto de entrada e de saída e recebeu cerca de 50 mil euros anuais, contudo nunca apareceu para trabalhar.

Carles Recio chegava pelas 7:30 ao Arquivo de Valência, em Espanha, picava o ponto e ia embora. Depois, regressava entre as 15:30 e as 16:00 para mostrar que estava a sair das instalações, voltando a sair novamente.
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De acordo com o El Mundo, o caso de Recio pode-se simplificar como o funcionário para o qual se criou um cargo à sua medida, mas que nunca exerceu as suas funções.

O funcionário foi nomeado em 2006 pelo então presidente, Fernando Giner, para o cargo de chefe da unidade de atuação bibliográfica. Na verdade, o jornal espanhol diz que Carles Recio nunca teve sequer um computador e uma secretária nas instalações.

Carles tinha como função a supervisão de fundos bibliográficos e era responsável pelos projetos de exposição e publicações, rεlaçõεs entre bibliotecas regionais, assim como projetos de difusão junto às entidades sociais e culturais. O El Mundo defende que estas “responsabilidade” pouco ou nada significam, uma vez que o homem nunca as exerceu e o seu nome não aparece em nenhuma publicação do arquivo.

Mesmo assim, Carles Recio estava a receber há dez anos um salário anual de cerca de 50 mil euros, de acordo com o El Mundo.

Fonte: sic
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